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Lara Mac, Bacharel em Direito
Lara Mac
Comentário · há 6 anos
Eu sei que a questão que o texto coloca é na pró-atividade como diferencial; uma habilidade desejável no empregado, mas é sério que alguém espera pró-atividade de alguém que todos os dias encara gente com esse tipo de comportamento desequilibrado e violento?

Em uma situação dessa, onde as relações de forças são extremamente desiguais, eu jamais discutiria com atendente, frentista, balconista, caixa, seja lá com quem me atende em qualquer estabelecimento e muito pelo contrário, sou eu quem acha que "essa pessoa não é paga para isso". Quando quero fazer reclamação procuro o encarregado/ preposto, quando quero melhorias, chamo o gerente/ administrador/chefe/dono do estabelecimento; esses sim, são pagos para resolver e são as pessoas que podem causar alguma ruptura e promover melhorias. Esperar que seus operacionais resolvam problemas menores e isso traga excelência ao serviço é no mínimo chover no molhado.

Por outro lado, ser um consumidor exigente é algo muito diferente do comportamento exposto no texto, onde você grita, cospe pelas ventas e quer que o outro abaixe a cabeça diante de sua indiscutível razão, por que você está pagando.

Comprei um conjunto de canetinhas da Faber-Castell e uma e apenas uma das canetinhas veio com a ponta estragada. Muitos nem teriam ido atrás e dariam a canetinha como perdida, alguns teriam ido à loja onde compraram o produto e exigiriam a troca ali, com certeza dariam um show também, ilógico isso. Entrei em contato com o call center da fábrica e relatei o fato com a maior tranquilidade para uma atendente preparadíssima; prestei as informações necessárias e após um atendimento irretocável, a troca foi feita com presteza e sem qualquer custo para mim.

A empresa dá autonomia, treina e dá os meios para seu empregado lidar com as situações e promover as soluções, estabelece um canal de comunicação, e o consumidor sabe o que fazer? Não tem porque dar errado.
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Lara Mac, Bacharel em Direito
Lara Mac
Comentário · há 7 anos
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Lara Mac, Bacharel em Direito
Lara Mac
Comentário · há 7 anos
Sr. Jose Neto, na verdade, quem administra nosso dinheiro é o Executivo e por conseguinte, pessoas não necessariamente eleitas ficam a cargo disso, mas seu raciocínio tem lógica na medida em que é preciso um conluio para que haja o desvio de verbas já na destinação dos recursos orçamentários, o tráfico de emendas parlamentares, e já ouvi dizer que tem parlamentar que torce para que hajam enchentes e desastres para que se possa autorizar a abertura de créditos especiais e extraordinários. Complementando. Tudo isso precisa estar balizado pelo judiciário e se não estiver, imediatamente se trabalha em cima de uma PL que justifique atos, ou se altere uma lei que já existe, vide a Lei 8666/93, a LRF 101/00, etc.

Dito isso, o poder econômico elege político aqui, como elege em outras democracias do mundo, mas não podemos negar o fato que quem elege de fato determinada classe política com interesses mais preponderantes é a ignorância dos povos. As pessoas, em pleno século XXI se deixam ludibriar por velhas estratagemas de campanha; nada como o bom e velho palanque onde se pode fazer promessas à vontade sem se responsabilizar pelo seu cumprimento, já que a lei não obriga - a blindagem a que o Sr. se refere - e para todos os outros casos, o que há mesmo é muita malícia e jogo de interesses escusos em todas as camadas sociais. Por isso eu digo que não pensamos como uma povo unido, como uma sociedade focada. Aqui também é cada um por si e Deus por todos.

Eu vejo que o Sr. tem preferência por tal intervenção militar temporária, mas se quiser continuar o debate, te deixo uma pergunta: O que nos garante que provando do poder, essa intervenção terá tempo para começar e tempo para terminar? Já conhecemos essa velha fórmula e se ficarmos apegado às velhas fórmulas só iremos bater cabeça. Mesmos políticos, mesmos sistemas de governo, mesmos regimes políticos. Eu não acho que nossa única função é dar poder a alguém ou a um grupo e esperar que dias melhores venham. Precisamos protagonizar o destino desse país e para começar, seria preciso inicialmente fazer um expurgo nesse congresso. Não resolve ainda, mas essas oligarquias que se estabeleceram no Poder Legislativo me dão asco.
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Lara Mac, Bacharel em Direito
Lara Mac
Comentário · há 7 anos
É claro que nada do que os ilustres mandatários fazem nos chocam mais. Deles, por mais que esperemos o melhor, estamos sempre nos preparando para o pior. Fato é que a sociedade ainda não é organizada o suficiente - ainda mais nesse país de proporções gigantescas. Me admira muito que tenhamos um idioma oficial falado de norte a sul, o que, para nossa felicidade, contraria a possibilidade de organização. E se essa possibilidade existe, então o que nos falta é foco. Temos as ferramentas, temos gente de boa vontade, temos recursos; logo o que nos falta é pensar como sociedade - esse é o foco - e colocar na balança as prioridades que podem alavancar o país.

É uma aberração que um projeto de lei pretenda obrigar o cidadão, como sempre, o contribuinte, a financiar indiscriminadamente ideais políticos e partidários com os quais ele não comunga. O correto é o cidadão filiado, seja ele contribuinte ou não, financiar seu partido. Isso sim é vontade popular! E é o que deverá inclusive se constatar nas urnas.

Garanto que se isso não equilibrar a correlação de forças na corrida pelo poder, pelo menos vai aumentar o nível de responsabilidades com a coisa alheia, a ideologia político-partidária, e estabelecer uma melhor relação entre os deveres e os direitos dos que financiam e dos que são financiados . "Quando dói no próprio bolso as pessoas pensam melhor".

Basta lembrar que certa propaganda do TSE nos meios de comunicação visou estabelecer essa relação de poder na cabeça do eleitor, mas que restou infrutífera, já que a classe política, em tese, tem que responder à sociedade como um todo e no fim não responde pelos seus atos a ninguém, se valendo amplamente do sistema jurídico para isso. Outra aberração.
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Lara Mac, Bacharel em Direito
Lara Mac
Comentário · há 7 anos
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Lara Mac, Bacharel em Direito
Lara Mac
Comentário · há 7 anos
E o tiro sai pela culatra, literalmente. Um agradecimento ao comentarista Marcelo Santos que deixou pistas de um interessante referencial teórico, que se não nos ajuda no combate à criminalidade, pelo menos nos ajuda a entender esse "senso de justiça distorcido". Sim! Eu disse distorcido; afinal, por que justiça para uns e vingança para outros? Em geral, quando se trata de bandido engravatado não nos passa pela cabeça uma justiça que não seja aquela aplicada pelo sistema legal, com direito a processo amplo e justo e para o outro tipo, espera-se algo como a vingança, de preferência a popular mesmo? Sem correr o risco de má interpretação, mas caso aplicássemos hoje o "Direito penal do inimigo", muita gente boa com carteira de motorista e que adora uma birita seriam consideradas inimigas do Estado e seria decretada sua "custódia preventiva", já que as estatísticas de morte no trânsito, nesse país, não nos deixam ter o menor resquício de dúvida quanto a sua letalidade. Sem me preocupar em defender minhas próprias concepções e já que cada um tem seus argumentos, apenas coloco a seguinte questão: quem deu a esses tatuadores o direito e a autorização para a aplicação dessa justiça? E com base em que código? Certamente eu não autorizo e nem posso concordar com essa aberração. Se qualquer um pode fazer fazer a lei, julgar e punir, então a função dos operadores do Direito acabou. Mas com o judiciário que temos, levantem o dedo quem confia na justiça brasileira? Está ai a consequência.
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